sábado, 12 de junho de 2010

Aventuras...

...no elevador.

Decerto todos nós andamos de elevador. Eu ando diariamente. Moro num 4º andar. Subir e descer (pelo menos) quatro vezes por dia parecendo que não, cansa. E andar de elevador para mim, que sou uma pessoa pouco social é um exercício de coragem. Em poucos segundos a descer ou a subir o elevador pode bloquear, pode cair em queda livre ou, Deus nos livre, podem entrar outras pessoas. Vizinhos (as), portanto.
O que fazer?
Eu sou muito caladinho e tímido. Sou daquelas pessoas que só falam quando têm algo de útil e/ou interessante a dizer (por isso os meus posts neste blogue não são abundantes) mas naquelas situações há algo que nos impele a estabelecer uma conversação. Algo que sirva para quebrar o silêncio pesadamente incómodo que se instala no interior do elevador. Nessas alturas é comum sair-me algo do tipo: "Então, parece que está fresquinho e tal. Mas amanha está previsto dar Sol" mesmo que nesse dia esteja um calor dos diabos e esteja prevista queda de neve para o dia seguinte. Geralmente sou presenteado com grunhidos incompreensíveis (tenho a impressão de que já me mandaram para um certo sítio...) ou então, no caso de pessoas um pouco mais educadas está a despesa da conversa feita e depois sou eu que tenho de ir grunhindo no resto da conversa.
Noutras vezes viro as costas ao(à) vizinho(a), não digo nada e uso o espelho do elevador para acabar de me ajeitar, o que pode chocar, uma vez que limpar as fossas nasais com o dedo não é especialmente bonito de se ver.

E vocês? O que fazem para quebrar o gelo quando vão no elevador? Quais são os vossos desbloqueadores de conversa? Toca a dizer! Podem ser-me úteis!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Vejam! Vejam!

Pois é bebés, é só para dizer que já experimentei o Magnum Gold. E que bem que soube, nham nham...

E se...

Tem dias em que eu penso. Penso em temas que abordam muitas vezes assuntos quotidianos. Desde situações de aspersão de cocó por parte de pombos (este pensamento ainda não escrevi cá, fica para breve) até situações que vou observando quando ando pela rua ou mesmo no trabalho. Um destes pensamentos ocorreu-me à poucos dias e surgiu de forma espontânea. 
E se eu partisse uma perna?
Pois, o que seria de mim e da minha vida nos meses subsequentes à quebra da dita perna? É uma questão interessante.
Em primeiro lugar pus-me a pensar em modos de partir uma perna. Não consegui descortinar nenhuma assim interessante e que desse uma história que valesse a pena contar. Para facilitar imaginemos pois que eu partia uma perna enquanto ia a andar a meio da rua. Ia na minha vida e de repente uma perna "crack!". Meus caros, não tenho os ossos assim tão fracos mas isto foi só para me facilitar a vida, que isto de pensar parecendo que não ainda cansa. No caso de partir a perna num sítio público qual seria a minha reacção? 
Faço agora um pequeno parentesis para ressalvar que sou um pouco tímido portanto não sei o que faria para pedir ajuda.
Chorar e esperar que alguém notasse que algo de errado se passava comigo? Sim, esta parece-me a hipótese mais verossímil.
Será que doía? Será que o meu choro se iria dever à dor ou ao orgulho ferido por ter quebrado uma perna, eu, que com 24 anos nunca parti nada?
Quer dizer, talvez desatasse ali aos berros porque me doía bastante e a dor parecendo que não é uma coisa chata.

Talvez o melhor fossem os dias seguintes. Sempre me intriguei sobre qual seria a sensação de ter a perna envolta em gesso. Tenho a certeza que as miúdas iriam adorar. Verem um rapaz com uma perna ou um braço partido desperta nelas uma reacção inata que vai à raiz do instinto maternal. Ficam com aquele ensejo de ajudar, de serem úteis. Vai daí talvez fosse a maneira de eu ficar a conhecer resmas de miúdas. Já estou a imaginar: Oh jóia, escreve-me aí o teu nome e número de telefone no gesso faxavôr! Parece-me uma pick-up line com tudo para resultar. O resto do meu pensamento fica apenas para mim...

Olhem, vou ali partir uma perna e já volto.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vuvuzelas

Garanto que da próxima vez que ouvir o som irritante de uma vuvuzela às 8 da manhã por baixo da janela do meu quarto alguém vai passar a soprar através dela a partir de uma extremidade corporal onde o Sol não bate.

Tenho dito.


(para evitar processos judiciais, digo desde já que caso encontrem alguém com uma vuvuzela enfiada no recto, eu não tive nada a ver com isso)

Coisas que as miúdas pensam...

...quando estão a olhar para mim:

"aquele gajo é extremamente giro e bem composto. Rrrrrr, sexy!"

(Ok, este pensamento já foi forçado, mas acredito que aconteça. Pelo menos quero acreditar que sim.)

Coisas que se dizem...

...quando falamos de laços familiares:


"(...)a cunhada do marido da minha filha(...)"


(hãa???) Eu acho que o que queriam mesmo dizer era: "a minha outra filha". 
Este povo gosta muito de complicar as coisas.

Coisas que se dizem...

...em frente a um elevador que nunca mais chega:

"acho que vou descer as escadas a pé!"

(quando descobrirem outro modo de descer escadas avisem-me, pois nestes 24 anos tenho sempre descido degraus a pé. Aliás, agora que penso nisso, já vi descerem escadas de outro modo. De facto, já vi contarem os degraus com o rabo. Ok, pronto, cada um desce as escadas como quer...)

domingo, 6 de junho de 2010

Mangueira Wireless (ou mangueiraless)

Engenhocas que sou estou constantemente a surgir com novas ideias (e por cada ideia,  uma mão cheia de novos problemas). Algumas são forçadas (já devem ter reparado nisto em muitos dos posts que faço) mas outras são espontâneas. Esta ideia de que vos falo surgiu ontem enquanto dava banho à viatura automóvel da minha família (não, não tenho carro).
Certamente reconhecerão a chatice que é andar a esticar mangueiras e a puxá-las de um lado para o outro onde precisamos que a mangueira chegue. É chato e o raio da mangueira estava sempre a dobrar e a sujar novamente o automóvel.
No meio das constantes banhadas que levava (o conceito de mangueira é demasiado complicado para eu entender que na ponta sai água...) o que é que me passou pela cabeça? Uma questão simples: porque não inventaram ainda as mangueiras wireless (® registration pendind)? Hum?? Senhores cientistas que passam a vida a curar o cancro a ratinhos, pensem nisto ;). 
Não é um conceito assim tão descabido tendo em conta esta notícia que por acaso já é do ano passado. Imaginem só uma mangueira que não existisse! Espectáculo, hein? Teríamos um transmissor de água numa ponta (chamemos-lhe torneira, para facilitar) e do outro lado um receptor (a ponta da mangueira ou, vamos lá, a agulheta). São só conceitos novos! Portanto, a água seria tele-transportada, desde a torneira até à agulheta. E basicamente é isto.
D-mail já está interessada em comercializar esta tecnologia logo que estejam ultrapassadas as dificuldades técnicas.

Mais tarde, fui ao dicionário e reparei que mangueira em inglês diz-se hose, pelo que esta tecnologia responderia pelo nome de hoseless.
Wireless seria simplesmente estúpido.