quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Frases de t-shirts (2)

Hoje vi uma t-shirt que me deu vontade de sorrir. Nem tanto pelo conteúdo quanto pela falta de humildade. A t-shirt tinha um desenho igual a este:
A frase (sim, eu sei que não se consegue ler) diz o seguinte: "Warning - millions of babies on board!*".
Pensei noutra frase que também se poderia adequar a esta t-shirt e, quiçá, ao seu portador: "Warning - STD's on board!**".

Que tal?

*Aviso - millhões de bebés a bordo!
**Aviso - DST's a bordo!

(Para quem não sabe, STD é um acrónimo para Sexually Transmitted Diseases e DST é o acrónimo português para Doenças Sexualmente Transmissíveis)

Trolhas do século XXI

Quero começar por dizer que tenho uma imensa admiração, respeito e medo dos trolhas. Conheço engenheiros informáticos e, sinceramente, são pessoas pelas quais sinto também um enorme apreço e reverência. Lidar com pedra, cimento e estuque é de macho. Mexer em teclados e ratos de poliuretano é menos impactante. Quanto a medo… tenho mais dos trolhas. Não se enganem! Há engenheiros fortíssimos, mas faltam-lhes ferramentas contundentes com a rebarbadora, a talocha e o cinzel. Não é muito assustador ouvir de um rapaz de camisa ao xadrez e óculos “limpo-te o sebo com um hub e uma drive externa!”. A mim não intimida e acho que eles o sabem. Por isso, usam outros métodos mas eficazes: “ouvi falar de alguém a quem hackaram o computador e cada vez que faz um restart saem-lhe 550 Euros da conta.”… fico em estado de choque.

Uma reflexão mais atenta leva-nos a concluir que não existem grandes diferenças de conceito entre a função de um engenheiro informático e a de um trolha. A ambos é entregue um plano de algo para construir que, tanto pelo prazo como pela complexidade, são impossíveis de fazer. Uns empilham tijolos e alisam paredes, outros criam rotinas e alinham tabelas. O trabalho é o mesmo, as ferramentas é que são diferentes. Os trolhas, honra lhes seja feita, desenvolveram a capacidade de poder fazer “galanteios” da pior espécie sem que as pessoas levem a mal. Para dizer a verdade, invejo-lhes esta característica. Gostava de poder dizer a uma jovem “Ó jóia! Anda aqui ao ourives…” ou então "Belas pernas! A que horas abrem?" e ouvir as amigas comentar: “Não ligues, é um Engenheiro de Electrónica!”.

Espero que nenhuma das duas classes me leve a mal, não gostaria de ter que ser alimentado por uma palhinha apenas porque escrevi um texto idiota.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Ideias para as compras de Natal

Estou a 26 prendas de concluir a minha lista de compras para este Natal...como se pode ver não sou exemplo para ninguém.

Este ano, para evitar o suplício de fazer compras na véspera de Natal, comecei a fazer as compras em Abril... até ao momento comprei uma prenda... que por acaso é para mim.

Tudo o que eu vos possa sugerir será, com certeza, uma péssima ideia. Sou desprovido daquele gene que permite associar uma prenda a uma pessoa. Eu não vejo essa relação e fico deprimido. Sempre ouvi dizer "escolhi esta prenda porque tem tudo a ver contigo...vi várias mas esta tinha o teu nome!". Isto é parvo. Quais as probabilidades de se encontrar o nome de um amigo ou familiar numa prenda? Não imagino, em plena FNAC, encontrar gravado num portátil o nome da minha maior amiga e pensar: "Olha! É mesmo isto...e eu que não sabia o que lhe havia de dar!" É absurdo.

Posto isto, a única coisa decente que vos posso dizer é que há, efectivamente, prendas que não são adequadas a determinados tipos de pessoas. Li algures numa revista científica que não é aconselhável dar a uma criança uma rebarbadeira eléctrica, a um serial killer uma Glock 9 mm, ou ao Sporting um treinador. Nunca tinha pensado nisto. O mesmo estudo adianta que há prendas inócuas que podemos dar sem qualquer receio. Pode dar-se um torno mecânico a uma mulher deslumbrante, uma máquina de costura a um magrebino na casa dos 32 anos e o Nuno Gomes ao Clube de Futebol Andorinha.