sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mas vocês querem ver que...

...no próximo mês de Setembro farão 6 anos desde que uma ínsigne pessoa tirou a carta de condução (ou como diria um polícia, desde que adquiriu a sua habilitação legal para a prática da condução de uma viatura automóvel na faixa de rodagem)? E devo acrescentar que essa pessoa conduz excelentemente bem desde a sua primeira aula. É daquelas coisas natas, sabem?
Entrou na escola de condução sem saber o que era uma embraiagem e saiu de lá um ás no volante. Um gajo que se quisesse, poderia ter entrado em rallies. E oportunidades não lhe faltaram, mas optou por estudar para engenheiro. Até porque pilotos de rallies há muitos...
Na escola de condução aprende-se imenso. Como se comportar perante passagens de nível, perante a sinalização e perante a faixa de rodagem. Esquecem-se de ensinar a comportar perante os outros condutores. Ah! E também não ensinam como se comportar perante um acidente. E isto, parecendo que não, é importante.
Falemos agora na primeira pessoa.
Até há bem pouco tempo eu, Samytech Manuel, nunca tinha estado envolvido num acidente de viação. Nunca tive um acidente na vida nem nunca tinha sequer dado um risco no carro. Vocês podem agora estar a comentar "ahh, mas se nem tens carro!" e até é verdade. Não tenho carro. É dos meus pais, portanto não é meu. E na realidade eu não tive um acidente. Na realidade tiveram um acidente contra mim. Bateram-me por detras, que é a forma mais traiçoeira de bater. É que bater pela frente é de homem. Agora, por detrás???
Bem, grande carro este! Ficou na mesma! Nem um risco, nem uma marca, nem uma amolgadela...nada! Nada para contar a história mesmo. Bem...a chapa da matrícula está empenada, mas julgo que isso não conta.
Para recordação ficou, isso sim, uma dor no pescoço que me perseguiu durante todo o dia.
Para não dizerem que não faço serviço público neste blogue (a propósito, cuidado com os incêndios e tal e tal) vou descrever a sensação no momento do choque. A reacção para os ocupantes do veículo automóvel que eu conduzia na faixa de rodagem foi a mesma que teria caso estivesse parado (que por acaso estava) e, com a  mudança engatada, tirasse o pé da embraiagem: um safanão. E foi isso mesmo que me passou pela cabeça! Pensei para mim: oh Samytech Manuel, então tu vais-me tirar o pé da embraiagem??

Culpados? A minha irmã... Sim, a minha irmã. Foi ela a responsável por eu estar naquela rua àquela hora. Ahh, e a gaja que me bateu por detrás. Sim, era uma senhora...e sim, estou a generalizar...

Devo dizer que ter um acidente é do catano. É que é mesmo do catano E mexe com o sistema nervoso e tal e tal. Saí do carro pronto a rebentar trombas e tudo. Logo eu, que não sou dado a violências...
Só me acalmei quando vi que não tinha acontecido nada ao meu carro.
O certo é que até ao trabalho senti as pernas a tremer o que, parecendo que não, dificulta imenso a coordenação necessária para a condução.
O carro é do meu pai e ainda não lhe disse nada. Como acham que lhe devo dizer?
O autor do comentário com a ideia mais original será premiado com a possibilidade de sugerir um tema para um post a desenvolver futuramente.
Venham de lá essas ideias!

2 comentários:

Anónimo disse...

"Pai, já conheces os crash testes traseiros? São iguais aos outros mas em vez de bater com o carro contra um muro, batem com outro carro por trás! Nunca ouviste? Bom... tenho boas notícias, o teu carro passou no teste"

Jen disse...

dizes assim.."pai tenho duas noticias uma boa e outra que teve um final feliz qual quer ouvir 1ro? a boa é que o material da traseira do carro é de qualidade, a do final feliz é que ao ser testado embateram no carro mas eu tou bem e o carro tb...