quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mestre da culinária

Todos os meus amigos sabem já que sou um desastre na cozinha. Talvez por isso nunca aceitem convites meus para jantar.

Viver sozinho trouxe-me a propensão para o desenrasque. E por desenrascar digo cozinhar aquelas refeições pré-feitas da knorr. Mas de vez em quando lá me dão uns vipes e dedico-me à cozinha com mais afinco. Nesses dias sucedem muitas e variadas situações, a maioria das quais não me atrevo a dizer a ninguém. Uma das mais graves foi pegar fogo ao exaustor enquanto empreendia a fritura de 6 salsichas. Outra, cuja marca ainda existe no fogão, foi deixar uma panela de massa a cozer (com a tampa por cima) enquanto me distraia em frente ao computador a ver uns vídeos no youtube. Aquilo deitou água por fora e...como direi isto....bem...a coisa não foi bonita.

Mas há também aqueles casos em que as coisas até me correm bem. Até certo ponto.

Sabem aquelas situações em que compusemos algo super bom e que se mexermos mais, estragamos? Eu sei. E é muito frequente ser recordado disto. Olhem, por exemplo ontem ao jantar! Tudo ao lixo. E porquê?? Bem...lembrei-me de que me tinha olvidado de juntar sal ao refogado. Mas afinal não. Conclusão: acho que já chegaram lá ;). Tenho esta pequena particularidade de cozinhar a olhómetro. Raramente provo a comida que estou a confeccionar e os resultados são o que se vê, ou que se prova.

Veremos como me desembaraço hoje ao almoço. Tenho ali esparguete com cogumelos da Knorr, mas hoje apetece-me cozinhar. Pelo sim, pelo não, já comprei um extintor, uma manta de incêndios e um kit de primeiros socorros. E fiz um seguro à casa, com especial ênfase aos riscos de incêndio.

Num próximo post abordarei o acto de passar roupa a ferro. E como os estampados com a forma do ferro de engomar estão sempre na moda.

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